QUEM SOU EU?
Eu não sou o que vês constantemente
Nesta rotina de mediocridade.
Eu sou outro, bem sei, sou diferente,
Ninguém jamais me viu a identidade.
Porque não sou um só. Sou vários eus:
O que sonha, o que ri , o que blasfema...
Eu sou aquele que não crê em Deus
E o outro que O exalta num poema.
Sou bruto qual o homem das cavernas
E terno e meigo como um passarinho.
Creio que as coisas todas são eternas...
Depois, em nada creio. Sou mesquinho.
Quem sou eu, afinal? Qual o meu nome?
Nem eu nem tu jamais responderemos.
Esta pergunta enorme nos consome...
Eu sou milhões de EUS... não morreremos.
Eu não sou o que vês constantemente
Nesta rotina de mediocridade.
Eu sou outro, bem sei, sou diferente,
Ninguém jamais me viu a identidade.
Porque não sou um só. Sou vários eus:
O que sonha, o que ri , o que blasfema...
Eu sou aquele que não crê em Deus
E o outro que O exalta num poema.
Sou bruto qual o homem das cavernas
E terno e meigo como um passarinho.
Creio que as coisas todas são eternas...
Depois, em nada creio. Sou mesquinho.
Quem sou eu, afinal? Qual o meu nome?
Nem eu nem tu jamais responderemos.
Esta pergunta enorme nos consome...
Eu sou milhões de EUS... não morreremos.
*Este belo poema é de Antônio Evaristo da Paz Sá, granjense,
residente no Rio de Janeiro.A pintura acima é "Operários" - Tarsila do Amaral
Nenhum comentário:
Postar um comentário