UMA SÍNTESE DA ORIGEM DA GRANJA
Este imenso território, do qual faz parte a nossa Granja, era habitado por diversas tribos indígenas: eram Tabajaras, Coansus, Tremembés, Anacés, Arariús...Vivendo basicamente da caça e da pesca, das serras às praias, eles eram os senhores absolutos dessas terras.
Depos, piratas europeus começaram a penetrar pelo Rio da Cruz a fim de praticar, com os aborígines desta ribeira, o escambo, que era a simples troca de mercadorias. Os forasteiros ofertavam ferramentas e objetos de uso pessoal, no que os índios retribuíam com madeiras, animais, pássaros e outros produtos nativos.
Com a chegada dos padres jesuítas, há mais de três séculos, alguns chefes Tabajaras, juntamente com os jesuítas sob a liderança do Padre Ascenso Gago, introduziram na ribeira a pecuária bovina, que teve bastante sucesso.
Em fins do século XVII, navegantes luso-brasileiros penetranvam pelo rio Coreaú, agora para praticar o comércio com os nativos. Assim, mais tarde, foi fundado um pequeno porto mercante à margem esquerda do rio Coreaú, que ficava a três quilômetros abaixo da atual Granja.
Mais tarde aquele local passou a ser chamado de Oficinas, por ser utilizado para o abate de gado, preparação da carne de charque e seu embarque para exportação.
Documentos antigos comprovam que, por aquela época, já existia, no local onde hoje se situa a cidade, uma pequena aglomeração de moradias: era, na verdade, o embrião da Granja. Uma pequena aldeia à margem esquerda do rio Coreaú.
Chamava-se aquela povoação de Santa Cruz do Coreaú e Camocim que, com a chegada de povoadores brancos, começou a prosperar. Isso despertou o interesse de povos e mais povos brancos, e também de indígenas, que migravam de outros recantos desta região em busca de um lugar mais desenvolvido, onde tivessem melhores condições de vida.
A partir daí, o povoado passou a chamar-se Macaboqueira. A origem desse vocábulo tem apresentado divergências. Para alguns historiadores, Macaboqueira quer dizer - maus caboclos -, numa referência aos imigrantes nativos, que eram considerados homens maus pelos brancos. Já para outros, o topônimo vem de macabacuera, que da língua indígena traduz-se palmeira velha (macaúba ou macaba: palmeira - cuera: velha).
Um daqueles colonos, o donatário de nome Vicente Ribeiro, doou o patrimônio da Igreja Matriz. Começou, então, a originar-se ali, ao redor de sua fazenda, uma povoação. Era a Aldeia de Santa Cruz, a célula inicial da Granja, cidade da qual é considerado fundador.
Muitos foram os povoadores importantes que contribuíram para o progresso daquela aldeia que, em 27 de junho de 1776, foi elevada à categoria de Vila com o nome definitivo de Granja.
Aquele aglomerado perdurou 78 anos na condição de vila. Somente em três de novembro de 1854, através da Lei Provincial nº 692, foi elevado à categoria de Cidade, sendo governador da Província do Ceará o padre Dr. Vicente Pires da Mota.
O nome Granja, que significa sítio, fazenda, é uma homenagem à Freguesia de São Brás da Granja, distrito de Évora, em Portugal, país de onde vieram muitos dos colonizadores desta terra.
Este imenso território, do qual faz parte a nossa Granja, era habitado por diversas tribos indígenas: eram Tabajaras, Coansus, Tremembés, Anacés, Arariús...Vivendo basicamente da caça e da pesca, das serras às praias, eles eram os senhores absolutos dessas terras.
Depos, piratas europeus começaram a penetrar pelo Rio da Cruz a fim de praticar, com os aborígines desta ribeira, o escambo, que era a simples troca de mercadorias. Os forasteiros ofertavam ferramentas e objetos de uso pessoal, no que os índios retribuíam com madeiras, animais, pássaros e outros produtos nativos.
Com a chegada dos padres jesuítas, há mais de três séculos, alguns chefes Tabajaras, juntamente com os jesuítas sob a liderança do Padre Ascenso Gago, introduziram na ribeira a pecuária bovina, que teve bastante sucesso.
Em fins do século XVII, navegantes luso-brasileiros penetranvam pelo rio Coreaú, agora para praticar o comércio com os nativos. Assim, mais tarde, foi fundado um pequeno porto mercante à margem esquerda do rio Coreaú, que ficava a três quilômetros abaixo da atual Granja.
Mais tarde aquele local passou a ser chamado de Oficinas, por ser utilizado para o abate de gado, preparação da carne de charque e seu embarque para exportação.
Documentos antigos comprovam que, por aquela época, já existia, no local onde hoje se situa a cidade, uma pequena aglomeração de moradias: era, na verdade, o embrião da Granja. Uma pequena aldeia à margem esquerda do rio Coreaú.
Chamava-se aquela povoação de Santa Cruz do Coreaú e Camocim que, com a chegada de povoadores brancos, começou a prosperar. Isso despertou o interesse de povos e mais povos brancos, e também de indígenas, que migravam de outros recantos desta região em busca de um lugar mais desenvolvido, onde tivessem melhores condições de vida.
A partir daí, o povoado passou a chamar-se Macaboqueira. A origem desse vocábulo tem apresentado divergências. Para alguns historiadores, Macaboqueira quer dizer - maus caboclos -, numa referência aos imigrantes nativos, que eram considerados homens maus pelos brancos. Já para outros, o topônimo vem de macabacuera, que da língua indígena traduz-se palmeira velha (macaúba ou macaba: palmeira - cuera: velha).
Um daqueles colonos, o donatário de nome Vicente Ribeiro, doou o patrimônio da Igreja Matriz. Começou, então, a originar-se ali, ao redor de sua fazenda, uma povoação. Era a Aldeia de Santa Cruz, a célula inicial da Granja, cidade da qual é considerado fundador.
Muitos foram os povoadores importantes que contribuíram para o progresso daquela aldeia que, em 27 de junho de 1776, foi elevada à categoria de Vila com o nome definitivo de Granja.
Aquele aglomerado perdurou 78 anos na condição de vila. Somente em três de novembro de 1854, através da Lei Provincial nº 692, foi elevado à categoria de Cidade, sendo governador da Província do Ceará o padre Dr. Vicente Pires da Mota.
O nome Granja, que significa sítio, fazenda, é uma homenagem à Freguesia de São Brás da Granja, distrito de Évora, em Portugal, país de onde vieram muitos dos colonizadores desta terra.
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A palavra GRANJA vem do latim - granea - derivada de granum = grão. Inicialmente era apenas o lugar onde se recolhiam e se tratavam os grãos (milho, cevada, trigo, arroz, feijão...), depois passou a significar herdade, sítio, fazenda.
Termos cognatos: granjeiro e, por extensão também, granel, granjear e até granito.
Palavras correspondentes em outras línguas:
Inglês: Chicken
Espanhol: Granja
Francês: Ferme
Italiano: Casscina
Alemão: Hühnerfarm
Inglês: Chicken
Espanhol: Granja
Francês: Ferme
Italiano: Casscina
Alemão: Hühnerfarm
Parabéns, este blog é que é o de "Prima" mesmo!
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